No artigo de hoje, vamos falar sobre a interação do shopper com as categorias de produtos durante a jornada de compra na drogaria. Há dados muito interessantes levantados pela consultoria Mind Shopper, que vamos compartilhar com os clientes e parceiros da Buzatto’s.
Funil de interação: farmácias independentes x redes
No funil geral de interação, é possível dizer que de 60% a 75% dos 100% dos shoppers que entram numa farmácia independente concretizam a compra, ou seja, olham, param, interagem e compram.
Esse percentual varia porque há diferenças entre o público feminino e masculino. Enquanto no primeiro, essa média fica em 62,5%, no segundo sobe para 74,1%. Isso significa dizer que os homens são mais objetivos do que as mulheres, pois entram no ponto de venda mais decididos sobre o que comprar.
Nas redes, essa média cai para 48,4% entre mulheres e 52,9% entre homens, ou seja, as vendas convertem menos do que nas independentes, apesar de o shopper ficar mais tempo dentro da loja. Demora-se mais, olha-se mais, porém, as conversões são mais baixas. Em muitos casos, por exemplo, as mulheres entram apenas para olhar novidades e pesquisar preços, sem necessariamente comprar.
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Setores com mais interação nas independentes
As mulheres interagem mais com os setores de medicamentos (39,2%), OTC – ou medicamentos isentos de prescrição (24,7%) e higiene e beleza (20,6%). Em seguida e com menor expressão vêm os produto infantis, primeiros socorros, puericultura, polivitamínicos, diabetes, entre outros.
Os homens interagem mais com os setores de higiene e beleza (26,8%), OTC (26,8%) e medicamentos (19,6%). Note que o segmento de higiene e beleza guarda muitas oportunidades para as farmácias, que podem explorar com mais ênfase esse segmento. Interessante dizer que os homens interagem mais que as mulheres com setores como produtos infantis, primeiros socorros, puericultura e polivitamínicos.
Como interação não é conversão, vale a pena descatar que, segundo dados da Mind Shopper, em relação ao público feminino, o setor de higiene e beleza converte mais que o de OTC, porém medicamentos continuam na liderança. Quanto ao masculino, OTC converte mais que higiene e beleza, garantindo o primeiro lugar e ganhando inclusive dos medicamentos.
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Setores com mais interação nas redes
Interessante destacar que, nas redes, as mulheres interagem mais com o setor de higiene e beleza (37,9%), o que pode ser explicado pela alta aposta que as grandes marcas da Abrafarma, por exemplo, têm feito em sortimento variado de produtos. Os setores de medicamentos e OTC ficam em segundo e terceiro lugar respectivamente, com 26,3% e 12,5%.
Nas redes, os homens continuam interagindo mais com higiene e beleza (32,4%), mas OTC (15,2%) troca de lugar com os medicamentos (32,4%), que empatam com o primeiro da lista.
Quando a shopper é a mulher, os setores com mais conversão são: higiene e beleza (37,6%), medicamentos (25,5%) e OTC (13,7%). Quando é homem, as posições são as mesmas, porém o percentual de conversão para OTC sobe significativamente, chegando a 25,7%.
Média de categorias compradas pelo shopper
Para encerrar o artigo de hoje, em geral, as mulheres sempre compram mais de uma categoria de produtos em comparação com os homens: de 2,1 a 2,5 em média. Na fila do caixa, elas costumam levar 3 itens para os cabelos e eles, 3 desodorantes.
